Pré-conceitos

              

               Pôr-me-ei de “cobaia” a este post. Sim, sou vítima de preconceito. Mas é o preconceito no sentido real da palavra: pré-conceito. Sou um brasileiro – carioca que passou a maior parte da vida na Bahia e torce pro Grêmio – que, por esses três motivos, sou, por diversas vezes, julgado precocemente. Não que me incomode, chega ser cômico. Mas não é pra todo mundo.

A ignorância humana chega ao ponto do homicídio. Ignorantes tiram a vida de outrem por estes não pensarem igual a eles. Recusam qualquer ideologia diferente por mais certa que esteja. O fato de ser negro, gay ou de ter outra/nenhuma religião é motivo pra morrer.

                Retomando à minha pessoa, sou ateu. Motivo de espanto e indignação de muitos. Já chegaram ao extremo de me expulsar de uma reunião cristã quando contei. Hipócrita? De forma alguma. Acho que ouvir a opinião de pessoas que não pensam como você é fundamental. Frequentar missas, encontros, cultos, reuniões, é importante pra entendê-los antes de julgá-los. Assim como eles têm de nos respeitar, o que não acontece. São poucos os ateus/agnósticos que pensam como eu, mas não conheço nenhum cristão que respeite o ateísmo. Mas não vou aprofundar nos muitos preconceitos em que vivemos, afinal, valem muitos posts.

                O preconceito, no pior sentido da palavra, é única e exclusivamente um recurso inconsciente dos ignorantes que fazem questão de sê-los. É quando você inibe a sua mente de pensar como outra pessoa. Quando aceita uma única teoria [a sua (ou não)] e põe-na em prática. E antes que vire um desabafo - talvez já tenha virado -, é isso.