Todos
sabem que a essa discussão gira em torno da resistência cristã, e nos meios que
sua entidade-mor utiliza para manipular seus fiéis não só para garantir que
eles não utilizem tal recurso, mas também para fazê-los propagar essa ideia.
Afirmam
que a vida é sagrada. Mas sobre a vida de outros animais, não é incomum vê-los
dizendo, por exemplo, que “Deus os criou para servir ao homem”, ora nem se
aceitam como tais, além de não respeitarem afinal a vida desses outros. Se
todos os cristãos seguissem a ideia de que a vida é sagrada, seriam
vegetarianos. Ops, vegetais também são seres vivos. Reformulando: Se todos os
cristãos seguissem a ideia de que a vida é sagrada, teriam que realizar
fotossíntese. Mas claro, somos egocêntricos demais, a vida não é sagrada, nossa vida é “sagrada”.
Já
sabemos que a igreja foi responsável pelos maiores genocídios da história, e
que coincidentemente, o período cujo qual ela dominou ficou conhecido como
Idade das Trevas. Nestes termos, por que levaríamos em conta esse maldito
argumento de que a vida é sagrada?
Afirmam
também, não na discussão “Aborto”, que Deus deu o livre arbítrio ao homem.
Então algum Papa fala: “Não usarás camisinha” e “Não abortarás”. Os fiéis,
logo, não usam camisinha e não abortam (você já sacou onde isso vai dar).
Perdão seu Papa, mas e o livre arbítrio? Que livre arbítrio é esse que não
podemos exercer?
Os
resultados dessa intervenção cristã são trágicos. Devido à criminalização do
aborto, mulheres o fazem ilegal e perigosamente, outras não abortam, porém não
tem condições de criar o filho. Como saída, o entrega para adoção (quão
burocrático e ineficaz), ou o abandona. Caso contrário o cria com o
“Bolsa-Esmola”, e outros programas fúteis do governo (que não vai dar a mínima
para o não-abortado). Se nenhuma dessas alternativas der certo, o mundo do
crime sempre estará de portas abertas.
Engulam
sua hipocrisia e engasguem com ela, para finalmente calarem a boca e deixarem
as pessoas decidirem por elas mesmas.
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